Estou lendo "O último leitor" do argentino Ricardo Piglia. São ensaios comoventes sobre a sedução da leitura, a relação do ser humano com os livos - leitura e viagem, ler como paixão cotidiana, visceral. Destaco o seguinte trecho do capítulo "Ernesto Guevara, rastros de leitura":
“Poderíamos falar de uma leitura em situação de perigo. São sempre situações de leitura extrema, fora de lugar, em circunstâncias de desorientação, de morte, ou sob o assédio da ameaça de uma destruição. A leitura se opõe a um mundo hostil, como os restos ou lembranças de outra vida.”
Leitura fascinante!
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