Estoquei meus sonhos para um amor impossível.
Desavisado pássaro nômade,
Não quis o estatuto de vôos mascarados.
Não indago mais o destino na palma da própria mão.
O sonho manda aviso,
Senhor de tempo marcado,
Não guarda ocas promessas
Nos frutos que virão.
Por esses dias
O tempo é cego,
O tempo é pedra –
Talvez mineral propenso
Aos segredos do vento noturno.
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